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sexta-feira, 24 de junho de 2011

A dignidade e a covardia



Um jovem de baixa classe financeira, porém de alta estima por sua cultura e educação conheceu uma mulher que seria o seu oposto. Enfim... Dois lados de uma mesma moeda. Aconteceu dos dois namorarem. Passou um ano, dois, três, quatro... E pra quem acha muito tempo, vou lhe dizer nobre leitor, que você pode acrescentar mais 24 meses a essa quantia de anos, sem que atrapalhe a nossa narrativa. Os dois moravam em cidades distintas, cerca de 30km de distância. O namorado cumprindo com o seu dever a visitava todo final de semana, sedento pelo seu amor. Tão longo, quase infinito! Pois é, Pavietsckiver namorava Lisdrikavila a todo esse tempo. Mas, leitor amigo você deve está se perguntando no que uma bobagem dessas pode lhe ser útil, algo que parece tão trivial... No entanto engana-se amigo confidente... Mas peço sua paciência pra essa história que em breve acabará. 
Por ironia do destino ou decisão da Providência, o namorado que quase nasce no mundo sozinho, não tinha parentes nem aderentes na cidade da sua namorada.  A não ser um amigo que dessa vez não pode ajudá-lo com uma moradia quase instantânea. Então veio o desfecho dessa história. A ajuda ( que parecia simples, no entanto) da cunhada. Era simples o favor: precisava o namorado de Lisadrikavila de um local pra dormir duas noites e passar uma tarde e uma manhã. Ao que Lisdrinkavila ocorreu à irmã em virtude de seu namorado. Eis a proposta da irmã:
––A casa está disponível para ele, mas somente para DORMI (PASSAR A NOITE).
–Por que? Pergunta Lisdrikavila.
–Amanhã creio que a loja aqui em casa vai ter muitos clientes e eu não posso dar atenção a ele....
–Mas ele não pode ficar sozinho lendo ou assistindo caso seja da vontade dele? Questiona-se você leito?!
Foi o mesmo que imaginou Pavietsckiver.Não seria de se admirar, caro leitor paciente essa proeminente frase se não se conhecessem a tanto tempo e o dito cujo não fosse de confiança.
A narrativa para aqui. Mas sem sentido? Isso só você poderá dizer ao final da conclusão da história. Acabou a narrativa, mas o fina ainda está próximo.
Eis a questão principal e que pode nos fazer suar gelado se pensarmos com calma, como um condenado no corredor da morte:
Como se creditar um valor a algum valor a alguém? Como fazem, pensam as pessoas que1 Trans atribuem valor e confiança baseados em uma situação financeira de um indivíduo? Pavietskiver não aceitou o convite. Preferiu ter seu desejo reprimido, o sacrifício de não ver a amada mai uma vez, a vender sua dignidade... E por tão pouco. Qual o valor das pessoa? Como se mede o valor de um semelhante? Essas pessoa valoradoras são pérfidas! Elas precisam dos desfavorecidos financeiramente para serem “elas mesmas”. E o pior: Não se dão conta desse simples fato. Os desfavorecidos são “mais”! São fortes, sobrevivem sozinhos! Mas somos um como um copo. Seja qual Fo seu tamanho, seu limite. Mas um copo feito pra suportar 350ml não suportará 400....E aí o dilema se coloca sobre nossas vidas como em um cadafalso. Ou o copo seca e volta ao seu estado normal, inicial... Ou ele transborda! Surpreende essa pessoa valoradora de semelhantes! Transborda o seu conteúdo superando seus próprios limites pois “é preferível estar morto a viver mal.”


Edivan Santos


                                                           

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